terça-feira, 29 de março de 2011

AZEITONA

Nome científico: Olea europea

A azeitona é fruto das oliveiras, árvores que podem sobreviver até mil anos. Ela surgiu no Mediterrâneo, provavelmente na Ilha de Creta, no sul da Grécia. Seu nome científico faz referência à sua composição e sua origem, assim, “Olea” é a palavra latina para petróleo, refletindo o alto teor de gordura da azeitona e “europea” que se refere à origem mediterrânica das azeitonas. A oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes, há quase dois séculos.

As azeitonas cruas são amargas e de sabor desagradável, por isso não devem ser consumidas diretamente das árvores, sendo necessário um tratamento especial para reduzir a sua amargura natural. Esses métodos de tratamento variam de acordo com a zona de cultivo, o sabor desejado, textura ou mesmo a cor a ser obtida.

Na oliveira a azeitona surge bem verde, depois, a casca adquire tons acinzentados até atingir a cor preta. Quanto mais escura, constata-se que mais tempo ela ficou no pé.

Cerca de 25% de sua composição é azeite de oliva, rico em ácidos graxos insaturados, como o ômega-3, que são benéficos para aumentar os níveis de HDL (“bom colesterol”) ,e assim, diminuir os riscos de doenças cardiovasculares. Além disso, é rica em vitaminas A, B1, E, D, e minerais tais como: potássio, sódio, cálcio, fósforo, magnésio, ferro. São igualmente ricas em compostos antioxidantes, carotenoides e polifenois.

A azeitona contribui para a saciedade e o funcionamento do intestino, sendo que a azeitona verde é adstringente e a preta é laxativa, além de que os fitosteróis presentes, inibem o envelhecimento celular. Porém, apesar de seus efeitos benéficos, o consumo frequente não é aconselhado a pessoas com excesso de peso, dado o seu valor calórico, e atentando ao valor de sódio, a azeitona deve ser consumida como moderação por pessoas que sofram de hipertensão arterial.

A azeitona é composta principalmente por gordura, o que a torna muito calórica, por isso, o melhor é beliscá-la como aperitivo e acrescentá-la aos pratos de carnes, massas e saladas.



Em 100 g de azeitona verde:


Energia (kcal) Proteína (g) Lipídios (g) Carboidratos
(g)
Fibra alimentar (g) Fósforo (mg) Ferro(mg) Sódio (mg)
100g 137 0,9 14,2 4,1 3,8 5 0,2 1347
5 a 7 unidades
(25g)
34,2 0,22 35,5 1,02 0,77 1,25 0,05 336,75

Tipos de azeitona:

Azeitona Preta Califónia - Artificial semelhante à arauco, é de consumo geral.




Azeitona Preta Chilena - Natural, graúda e muito carnuda, com sabor acentuado e marcante. Usada para aperitivos finos.



Azeitona Preta Empeltre - Natural, de caroço médio e rico em sabor. Usada para aperitivos diversos.



Azeitona Preta Fargas - Natural, muito apreciada para pizza ou temperadas com óleo e especiaria.




Azeitona Preta Nevadilha - Natural, azeitona de média para miúda, com pequeno caroço, similar à empeltre.



Azeitona Verde Arauco – Natural, azeitona carnuda. A mais conhecida, de paladar saboroso, indicada para aperitivos e consagrada em fins culinários diversos.




Azeitona Verde Gordal - Natural, graúda com caroço de porte médio, sabor suave para aperitivos finos.




Azeitona Verde Mazzanilha – Natural, similar à Gordal espanhola, um pouco menor mas com ótimo consumo e sabor.




Azeitona Verde Recheada – De porte médio, sem sabor acentuado, sem caroço e fornecida com recheio com pasta de pimentão.



Curiosidade:

A azeitona ganhou fama internacional depois que a bíblia correu o mundo. O jardim das oliveiras, em Jerusalém, foi um dos cenários da vida de Jesus Cristo. Lá, por sinal, ainda existem exemplares daquela época remota, com mais de dois mil anos.

REFERÊNCIAS:

Radar Rio Grande do Sul. Disponível em <http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/azeitona/azeitona.htm> Acessado em: 04 de janeiro de 2011.

Portal São Francisco. Disponível em <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/azeitonas/azeitonas-3.php> Acessado em: 04 de janeiro de 2011.

Protege o que é bom TetraPark. Disponível em <http://www.protegeoqueebom.pt/2010/02/18/as-propriedades-das-azeitonas/> Acessado em: 04 de janeiro de 2011.

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