sábado, 22 de maio de 2010

DIET E LIGHT
A população ainda não está totalmente esclarecida quanto aos produtos diet e light que existem no mercado. O Ministério da Saúde classifica como alimentos dietéticos àqueles produzidos de forma que sua composição atenda às necessidades de indivíduos com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas e/ou que sofrem de doenças específicas. Nesses casos podem ser incluídos os indicados para as dietas com restrição de açúcar ou de sal, gorduras, colesterol e proteínas (BIANCHI, 2007).
Um alimento diet é aquele no qual não há açúcares, ou gorduras, ou sódio, ou proteínas, ou algum outro ingrediente. Por isso, um alimento diet não significa necessariamente que tenha menos calorias (BIANCHI, 2007).
Diet, a rigor, é aquele que não contém açúcar, mas fazemos uma observação, pois ele não contém açúcar, mas tem uma quantidade grande de carboidrato na sua composição. O exemplo que damos é dos pães. Todos têm farinha que é rica em carboidrato. Só que são anunciados que não contendo açúcar ou gordura. Achocolatados também anunciam que não têm açúcar, mas têm carboidratos (STELLA, 2007)
Os alimentos diet são indicados para pessoas que tenham restrição de consumo de algum ingrediente, como os diabéticos que não podem ingerir açúcar, e os hipertensos que não devem consumir muito sal. A definição de alimento light deve ser empregada nos produtos que apresentem redução mínima de 25% em determinado nutriente ou calorias comparado com o alimento convencional. Para que ocorra a redução de calorias é necessário que haja a diminuição no teor de algum nutriente energético (carboidrato, gordura e proteína). Assim, a redução de um nutriente não energético, por exemplo, sódio (sal light) não interfere na quantidade de calorias do alimento (STELLA, 2007).
Na alimentação para emagrecer, esses produtos devem ser utilizados com muita cautela, pois nos dá idéia que por ser menos calórico poderiam ser usados em maior quantidade. Ora se alguém ingerir um produto light, pouco calórico, mas em grande quantidade poderá engordar mais do que se usasse apenas um normal. Eles devem ser consumidos como alternativa na alimentação (BIANCHI, 2007).
Uma especial atenção deve ser dada ao chocolate que se diz diet. Ele realmente não contém açúcar, mas a quantidade de gorduras é muito grande. Para emagrecer não é indicado, porque um grama de gordura tem nove calorias e um grama de açúcar tem quatro calorias. A pessoa estará ingerindo mais que o dobro das calorias que teria na proporção de gordura e açúcar (BIANCHI, 2007).

FIBRAS

Para que servem as fibras?
As fibras, encontradas em grãos, frutas e hortaliças, são componentes dos alimentos que não são digeridos pelo organismo. Elas passam quase intactas pelo sistema digestivo e são eliminadas pelas fezes. Também não têm valor nutritivo, nem energético (não têm calorias). Na verdade, elas são imprescindíveis à dieta. Como não são digeridas, vão para o intestino, onde atuam como “vassouras”, que carregam os resíduos alimentares e a gordura excedente na alimentação pelo intestino, baixando o nível de colesterol absorvido. Com isso, ajudam a prevenir doenças cardíacas e câncer no intestino. Também proporcionam sensação de saciedade, ajudando na perda de peso, além de garantir pele bonita e saudável. Há dois tipos de fibras: as insolúveis e as solúveis em água. As fibras insolúveis dão a textura firme de alguns alimentos, como o farelo de trigo e as hortaliças. Estes fibras retêm uma quantidade maior de água, produzindo fezes mais macias e com mais volume. Desta forma, ajudam o intestino a funcionar melhor. As principais fontes são os farelos de cereais, os grãos integrais, nozes, amêndoas, amendoim, vários tipos de frutas (pêra, maçã com casca, etc.) e as hortaliças (ervilha, cenoura, brócolis). As fibras solúveis são mais “macias”. Depois de ingeridas, elas se transformam em gel, permanecendo mais tempo no estômago e dando uma sensação maior de saciedade. Esse “gel” atrai as moléculas de gordura e de açúcar, que são eliminados pelas fezes. Então, as fibras solúveis ajudam a reduzir os níveis de colesterol e glicemia do sangue. São encontradas nas leguminosas (feijão, lentilha, ervilha), nas sementes, nos farelos (aveia, cevada, arroz), nas frutas (polpa de maçã, laranja, banana) e hortaliças (cenoura, batata) Não é difícil adotar um cardápio rico em fibras. Comer frutas e legumes frescos já é um primeiro passo. É importante, inclusive, comer a casca de maçãs, pêras e batatas (lembrando-se sempre de lavá-las bem) e legumes crus. Cereais também são muito ricos em fibras, assim como as folhas externas de um pé de alface e os filamentos ao longo do talo de um salsão. Mas aí vai uma observação muito importante: é aconselhável introduzir as fibras gradualmente na dieta, para que o aparelho digestivo tenha tempo de se adaptar. Se aumentarmos demais o consumo de fibra de uma hora para outra, teremos problemas sérios com gases, cólicas, prisão de ventre e/ou diarr éias. Por isso, os nutricionistas recomendam que essa adaptação seja bem lenta. Outra observação também muito importante: ao aumentar a ingestão de fibras, é indispensável aumentar – e muito – a ingestão de água. Como comentamos, as fibras funcionam como “vassouras”, que empurram os resíduos pelo intestino. Sem a água, as fibras se transformam em “lixas”. É a água que vai ajudar as fibras a “escorregarem” pelo tubo intestinal. Do contrário, você poderá sentir fortes cólicas abdominais e ter sérios problemas com prisão de ventre.